O especialista Carlos Eduardo Rosalba Padilha explica que as fraudes financeiras representam uma das maiores ameaças ao equilíbrio das organizações e podem comprometer seriamente a credibilidade e a sustentabilidade dos negócios. A perícia financeira tem papel fundamental na identificação desses delitos e na proteção das empresas contra prejuízos significativos. Segundo ele, esse trabalho vai muito além da análise de números, pois envolve investigação técnica e estratégias preventivas.
Neste artigo, você vai entender como a perícia atua na detecção de fraudes financeiras, quais são as principais práticas utilizadas e de que forma esse recurso ajuda a fortalecer a governança corporativa.
O que caracteriza uma fraude financeira?
Fraudes financeiras são práticas ilícitas que visam manipular dados, registros contábeis ou transações para obter vantagens indevidas. Elas podem ocorrer em diversas áreas, desde falsificação de documentos até desvios de ativos e manipulação de balanços. De acordo com Carlos Eduardo Rosalba Padilha, essas práticas, quando não detectadas a tempo, comprometem a reputação da organização e geram perdas financeiras que podem colocar em risco sua continuidade no mercado.
A perícia financeira utiliza técnicas avançadas de auditoria, cruzamento de informações e análise documental para identificar inconsistências. O trabalho envolve a revisão de contratos, extratos bancários, notas fiscais e relatórios contábeis, sempre em busca de sinais que indiquem irregularidades. A perícia não se limita a constatar números incorretos; ela busca padrões, comportamentos suspeitos e lacunas que revelam tentativas de ocultar fraudes.
Quais são as ferramentas utilizadas na perícia financeira?
O avanço da tecnologia ampliou significativamente os recursos disponíveis para a detecção de fraudes. Softwares de análise de dados, inteligência artificial e técnicas de mineração de informações permitem examinar grandes volumes de registros de forma mais rápida e eficaz. Segundo Carlos Padilha, essas ferramentas fortalecem a capacidade da perícia de antecipar riscos, facilitando a identificação de operações suspeitas e reduzindo a margem para erros humanos.

Mais do que identificar fraudes já ocorridas, a perícia financeira desempenha papel crucial na prevenção. A partir da análise de processos internos, ela sugere melhorias em controles e procedimentos que dificultam práticas ilícitas. Quando a empresa adota medidas preventivas baseadas em relatórios periciais, fortalece sua governança e reduz consideravelmente a probabilidade de fraudes futuras.
Qual é o impacto da perícia na governança corporativa?
A governança corporativa depende de transparência, responsabilidade e ética na gestão. A perícia financeira auxilia nesse processo ao oferecer informações confiáveis e imparciais sobre a real situação econômica da empresa. Conforme Carlos Eduardo Rosalba Padilha, relatórios periciais bem elaborados aumentam a confiança de acionistas, investidores e parceiros, ao mesmo tempo em que protegem a organização contra riscos jurídicos e financeiros.
Além de ser um recurso técnico, a perícia financeira pode se tornar um diferencial competitivo. Empresas que demonstram transparência e controle eficaz sobre suas finanças ganham credibilidade no mercado e fortalecem seu posicionamento. Segundo especialistas, a adoção de perícias regulares mostra ao mercado que a empresa está comprometida com boas práticas, o que atrai investidores e amplia oportunidades de negócios.
O futuro da perícia financeira no combate a fraudes
O cenário de fraudes está em constante evolução, acompanhando as mudanças tecnológicas e a complexidade das operações empresariais. Nesse contexto, a perícia financeira também se moderniza, incorporando soluções digitais e métodos mais sofisticados de análise. O futuro aponta para uma atuação ainda mais integrada com a governança corporativa, garantindo que as empresas estejam preparadas para enfrentar riscos crescentes e preservar sua sustentabilidade.
Em suma, evitar prejuízos decorrentes de fraudes financeiras exige atenção constante, controles internos eficientes e o apoio de profissionais qualificados. O especialista Carlos Eduardo Rosalba Padilha reforça que a perícia financeira é um instrumento indispensável nesse processo, pois combina investigação detalhada, prevenção e fortalecimento da governança.
Autor: Hanna Beth