A engenharia desempenha um papel determinante na transição para um modelo energético mais sustentável. O engenheiro Ricardo Chimirri Candia destaca que a integração de fontes renováveis na matriz energética depende não apenas da inovação tecnológica, mas também de planejamento estratégico, gestão eficiente e investimentos estruturados. Nesse cenário, o conhecimento técnico da engenharia é indispensável para alinhar viabilidade econômica, eficiência operacional e preservação ambiental.
O que significa integrar fontes renováveis na matriz energética?
Integrar fontes renováveis na matriz energética significa ampliar a participação de alternativas limpas, como energia solar, eólica, hídrica e biomassa, no fornecimento de eletricidade. Essa diversificação fortalece a segurança energética, reduz emissões de gases de efeito estufa e contribui para o cumprimento das metas globais de sustentabilidade.

Segundo Ricardo Chimirri Candia, a engenharia é responsável por transformar recursos naturais em soluções viáveis e escaláveis, garantindo que a transição energética ocorra de forma planejada e eficiente. A engenharia é a base que viabiliza a conversão de energias renováveis em eletricidade acessível e confiável. Profissionais da área projetam, constroem e mantêm sistemas complexos, como parques solares, turbinas eólicas e redes inteligentes de distribuição.
Como a engenharia contribui para superar desafios técnicos?
As fontes renováveis apresentam particularidades que exigem soluções inovadoras. A intermitência da energia solar e eólica, por exemplo, requer tecnologias de armazenamento e redes inteligentes capazes de equilibrar oferta e demanda. Além disso, a distribuição descentralizada da geração demanda ajustes na infraestrutura existente. A engenharia atua na criação de projetos robustos que permitem superar esses desafios, com o uso de sistemas de baterias avançadas, softwares de monitoramento e integração digital entre diferentes usinas.
A aplicação da engenharia na integração de fontes renováveis traz benefícios amplos:
- Eficiência operacional: redução de perdas no processo de geração e transmissão.
- Baixo impacto ambiental: uso de tecnologias menos poluentes e mais eficientes.
- Redução de custos: aproveitamento de recursos naturais abundantes e gratuitos.
- Segurança energética: diversificação da matriz, diminuindo a dependência de combustíveis fósseis.
Para o engenheiro Ricardo Chimirri Candia, estes benefícios fortalecem a resiliência energética e permitem que países avancem em direção a uma economia de baixo carbono.
Como a engenharia impulsiona a inovação em fontes renováveis?
Ricardo Chimirri Candia explica que a engenharia é responsável por desenvolver tecnologias que tornam as fontes renováveis mais acessíveis e competitivas. O avanço de painéis solares mais eficientes, turbinas eólicas de maior porte e sistemas de biomassa de última geração são exemplos de como a inovação técnica promove ganhos contínuos.
De acordo com especialistas, a engenharia também está na linha de frente da digitalização do setor energético, com o uso de inteligência artificial, internet das coisas (IoT) e big data para otimizar processos e prever demandas. Essas inovações permitem que a integração das fontes renováveis aconteça de forma inteligente e sustentável.
Qual é o papel da gestão pública e privada na integração das fontes renováveis?
O sucesso da transição energética depende da colaboração entre gestão pública e iniciativa privada. Governos podem incentivar obras sustentáveis por meio de políticas e investimentos, enquanto empresas aplicam tecnologias de ponta em projetos de larga escala. Essa parceria é crucial para que a engenharia cumpra seu papel estratégico, unindo inovação, sustentabilidade e retorno econômico. Sem essa integração, a expansão das fontes renováveis na matriz energética enfrentaria maiores obstáculos.
Em suma, a engenharia é essencial para garantir que a transição para uma matriz energética renovável seja eficiente, segura e sustentável. Ela fornece as soluções técnicas necessárias para superar desafios, impulsiona a inovação e promove a integração entre diferentes setores. O posicionamento de profissionais como Ricardo Chimirri Candia reforça que a engenharia não é apenas um suporte, mas o alicerce fundamental da transformação energética global.
Autor: Hanna Beth