Certificações verdes: Como reconhecer, escolher e valorizar produtos sustentáveis?

Aldo Vendramin ensina como identificar certificações que realmente agregam valor e credibilidade à produção agrícola.
Hanna Beth By Hanna Beth
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As certificações ambientais deixaram de ser um detalhe técnico para se tornarem um selo de confiança entre produtores e consumidores. E conforme expõe Aldo Vendramin, empresário e fundador, entender o que significam essas certificações é essencial para fortalecer um novo ciclo de consumo responsável, aquele que valoriza empresas que produzem com ética, transparência e respeito à natureza.

O que antes era um diferencial, hoje é um critério de decisão de compra. Saber identificar um produto certificado é uma forma de contribuir ativamente para a preservação ambiental e para o fortalecimento de um mercado mais consciente. Venha saber como identificar essas certificações!

O que são certificações verdes e por que elas existem?

As certificações verdes são sistemas de avaliação que comprovam que um produto, serviço ou processo produtivo segue padrões ambientais e sociais reconhecidos. Elas analisam desde o uso de recursos naturais e a origem da matéria-prima até o impacto das operações no solo, na água e no ar.

O consumidor consciente valoriza quem produz com responsabilidade, reforça Aldo Vendramin.
O consumidor consciente valoriza quem produz com responsabilidade, reforça Aldo Vendramin.

Segundo o senhor Aldo Vendramin, as certificações surgiram da necessidade de criar credibilidade e transparência em um mercado cada vez mais preocupado com a sustentabilidade, já que não basta dizer que é verde, é preciso comprovar. E a certificação é essa garantia, tanto para quem produz quanto para quem consome.

Esses selos funcionam como uma “ponte de confiança” entre o campo e a cidade, aproximando o produtor rural de um público urbano que busca qualidade, ética e rastreabilidade.

Principais tipos de certificações verdes

Existem diversos tipos de certificação, e cada uma delas tem foco em um aspecto específico da sustentabilidade. As mais conhecidas incluem:

  • Certificações de gestão ambiental (como ISO 14001): garantem que a empresa tem controle sobre seus impactos e cumpre normas ambientais rigorosas.
  • Certificações de produto (como FSC, Rainforest Alliance e Fair Trade): comprovam que o item foi produzido com boas práticas ambientais e sociais, sem desmatamento nem exploração irregular.
  • Certificações agropecuárias (como Carne Carbono Neutro e Orgânico Brasil): indicam que o produtor adota manejo sustentável, bem-estar animal e rastreabilidade.
  • Certificações de energia limpa e carbono neutro: atestam a redução ou compensação de emissões de gases de efeito estufa.

Esses selos seguem critérios auditáveis, aplicados por organismos independentes, o que garante que o consumidor possa confiar no que está impresso na embalagem.

Como o consumidor pode identificar produtos certificados?

Com o aumento da preocupação ambiental, identificar produtos sustentáveis se tornou mais fácil, mas também exige atenção. Veja algumas dicas práticas:

  1. Procure o selo oficial na embalagem. Ele deve conter o logotipo da certificadora e, em muitos casos, um número de registro ou QR Code.
  2. Verifique a validade da certificação. Assim como ocorre em auditorias contábeis, os selos têm prazo de validade e precisam ser renovados periodicamente.
  3. Pesquise sobre o selo. No site da certificadora, é possível confirmar se a empresa realmente possui a certificação e entender quais critérios ela cumpre.
  4. Priorize marcas transparentes. Empresas que mostram seus processos, divulgam relatórios ambientais e comunicam práticas de sustentabilidade tendem a ser mais confiáveis.
  5. Desconfie de selos genéricos. Termos vagos como “eco”, “verde” ou “natural” sem registro não são garantia de certificação.

O consumidor é parte essencial da cadeia sustentável, pois como elucida o empresário Aldo Vendramin, cada escolha é um voto. Quando alguém compra de quem tem certificação, está premiando boas práticas e incentivando outras empresas a seguirem o mesmo caminho.

@aldovendramin

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Por que as certificações verdes influenciam os custos e agregam valor?

É comum pensar que produtos certificados são mais caros, mas a diferença de preço reflete investimentos em qualidade, rastreabilidade e controle ambiental. Além disso, as certificações geram benefícios diretos para toda a cadeia: reduzem desperdícios, previnem riscos ambientais e aumentam a confiança dos mercados internacionais.

No agronegócio, por exemplo, Aldo Vendramin explica que certificações como a de Carne Carbono Neutro agregam valor à produção e facilitam o acesso a mercados exigentes, como Europa e Ásia. Os consumidores querem saber de onde vem o alimento, se a fazenda respeita o meio ambiente e se o manejo é ético. Quem oferece essas respostas, ganha espaço e reconhecimento. Assim, as certificações deixam de ser um custo e passam a ser um investimento em credibilidade e competitividade.

O papel do consumidor na transformação verde

A sustentabilidade só se torna realidade quando o consumo acompanha a produção. O comportamento do consumidor é, hoje, um dos maiores motores da mudança ambiental. Cada selo observado, cada compra consciente e cada questionamento sobre a origem de um produto reforça a importância da cadeia de responsabilidade compartilhada, onde o produtor produz com ética e o consumidor consome com propósito.

Tal como considera Aldo Vendramin, a certificação verde é um elo de confiança entre campo, indústria e sociedade. O selo na embalagem é o resultado visível de um trabalho invisível, aquele feito por quem acredita que produzir bem é produzir com respeito. Quando o consumidor reconhece isso, a roda da sustentabilidade gira com mais força.

Confiança, transparência e propósito!

As certificações verdes são o código de ética do novo mercado. Elas garantem que o produto é fruto de um processo responsável e que o produtor atua em harmonia com o meio ambiente. Consumidores atentos e empresas comprometidas formam o verdadeiro motor da transformação ecológica.

Sustentabilidade é um caminho de mão dupla, começa na produção, mas só se completa quando chega, com consciência, às mãos de quem consome, conclui o empresário e fundador Aldo Vendramin.

Autor: Hanna Beth

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