Você conhece os seus direitos? Aprenda como a Constituição de 1988 garante os direitos fundamentais do cidadão brasileiro

Bruno Garcia Redondo explica como a Constituição de 1988 assegura os direitos fundamentais de todo cidadão.
Hanna Beth By Hanna Beth
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Conforme informa o doutor Bruno Garcia Redondo, a Constituição Federal de 1988, conhecida como “Constituição Cidadã”, representa um marco na consolidação da democracia e da dignidade humana no Brasil. Uma vez que esse conjunto de normas assegura a proteção aos direitos fundamentais, tanto individuais quanto coletivos, estruturando os pilares do Estado Democrático de Direito.

Assim sendo, a Carta Magna de 1988 simboliza a resposta institucional ao regime autoritário anterior, oferecendo ao cidadão mecanismos sólidos de proteção e liberdade. Isto posto, entender como esses direitos funcionam na prática é determinante para garantir sua efetividade no dia a dia. Ao longo deste artigo, você vai descobrir quais são os principais direitos fundamentais previstos na Constituição brasileira, como eles são aplicados na sociedade e por que é importante conhecê-los.

Os direitos fundamentais previstos na Constituição de 1988

Segundo o procurador Bruno Garcia Redondo, a Constituição de 1988 dedica seu Título II aos direitos e garantias fundamentais, dividindo-os em cinco capítulos: direitos e deveres individuais e coletivos; direitos sociais; nacionalidade; direitos políticos; e partidos políticos. O artigo 5º, especialmente, é um dos mais extensos da Carta e apresenta o núcleo essencial dos direitos individuais, como o direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.

Com linguagem acessível, Bruno Garcia Redondo mostra como a Constituição garante liberdades e proteção ao povo brasileiro.
Com linguagem acessível, Bruno Garcia Redondo mostra como a Constituição garante liberdades e proteção ao povo brasileiro.

Desse modo, esses direitos têm aplicação imediata e vinculam diretamente o Estado e seus agentes, impedindo abusos e garantindo proteção ao cidadão. Além disso, a Constituição estabelece que os direitos nela previstos não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou de tratados internacionais de que o Brasil seja parte. Assim, o texto constitucional não só assegura garantias expressas, como também abre espaço para a ampliação desses direitos, respeitando os valores fundamentais do Estado brasileiro.

Como os direitos individuais são aplicados na prática?

Na vida cotidiana, os direitos individuais ganham concretude por meio da atuação dos poderes públicos e das decisões judiciais. Por exemplo, o direito à liberdade de expressão garante que qualquer pessoa possa manifestar livremente suas opiniões, desde que respeite os direitos dos demais. Já o direito ao devido processo legal assegura que nenhum cidadão seja privado de seus bens ou liberdade sem que haja um processo justo, com ampla defesa e contraditório, como pontua o professor Bruno Garcia Redondo.

Aliás, a aplicação prática dos direitos fundamentais também depende da atuação dos órgãos de controle, como o Ministério Público e o Poder Judiciário, que devem agir sempre que houver violação desses direitos. Outro exemplo é o acesso à justiça, assegurado inclusive àqueles que não podem pagar pelas despesas processuais, por meio da Defensoria Pública. Assim sendo, essas garantias promovem não só a proteção do indivíduo, mas também o fortalecimento da cidadania e da democracia participativa.

Quais são os direitos coletivos assegurados pela Constituição?

Os direitos coletivos envolvem os interesses de grupos, comunidades ou categorias sociais e são igualmente protegidos pela Constituição de 1988, de acordo com o doutor Bruno Garcia Redondo. Entre os principais, destacam-se o direito à educação, à saúde, ao meio ambiente equilibrado, à segurança pública e ao trabalho digno. Esses direitos representam o compromisso do Estado com a justiça social e o bem-estar coletivo.

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Ou seja, a Constituição atribui ao poder público a responsabilidade de promover políticas públicas que assegurem esses direitos, garantindo o acesso universal e igualitário aos serviços essenciais. Por isso, o cidadão pode, inclusive, recorrer ao Judiciário quando houver omissão do Estado em cumprir esse dever. Dessa maneira, a efetivação dos direitos coletivos exige políticas públicas eficientes, participação social ativa e mecanismos de controle democrático.

A importância de conhecer seus direitos constitucionais

Conhecer os direitos fundamentais assegurados pela Constituição é essencial para que o cidadão possa exercê-los plenamente e reivindicá-los quando necessário, como frisa o procurador Bruno Garcia Redondo. Dessa forma, a informação empodera e fortalece a sociedade civil, permitindo que as pessoas exijam transparência, respeito e legalidade por parte dos agentes públicos.

Inclusive, o conhecimento constitucional não é apenas uma questão jurídica, mas um dever cívico. Pois, ele contribui para o fortalecimento da democracia, o combate a injustiças e o exercício da cidadania ativa. Assim, quando os cidadãos compreendem os mecanismos legais de proteção, passam a atuar de forma mais consciente na sociedade. Logo, o acesso à informação e à educação jurídica se revela uma ferramenta poderosa de transformação social.

Os direitos fundamentais garantidos pela Constituição de 1988

Para facilitar a compreensão dos direitos fundamentais garantidos pela Constituição de 1988, veja a seguir uma lista com os mais relevantes:

  • Direito à vida: proteção da existência humana desde a concepção até a morte natural.
  • Liberdade de expressão e opinião: livre manifestação de ideias sem censura prévia.
  • Igualdade perante a lei: todos são iguais, sem distinção de qualquer natureza.
  • Direito de propriedade: possibilidade de possuir bens, respeitando sua função social.
  • Direito à privacidade: proteção da intimidade, vida privada e sigilo das comunicações.
  • Liberdade de religião e crença: garantia da prática e manifestação de qualquer fé.
  • Direito de reunião e associação: liberdade para se reunir pacificamente e se associar.
  • Acesso à justiça: direito de buscar o Judiciário para resolver conflitos e proteger direitos.

Essa lista mostra como a Constituição de 1988 contempla uma ampla gama de garantias que buscam proteger o indivíduo e a coletividade, promovendo uma sociedade mais justa e equilibrada.

A Constituição de 1988: o pilar da cidadania e da justiça brasileira

Em resumo, a Constituição Federal de 1988 é o instrumento que garante os direitos fundamentais do cidadão brasileiro e organiza a convivência democrática no país. Por meio dela, são protegidas tanto as liberdades individuais quanto os interesses coletivos, assegurando que a dignidade humana seja respeitada em todas as esferas da vida.

Contudo, o texto constitucional é mais do que um conjunto de normas; ele é a base da cidadania, da justiça e da participação social. Portanto, conhecer e defender os direitos fundamentais não é apenas um direito, mas uma responsabilidade de todos. Então, é determinante que cada cidadão busque compreender a Constituição para participar ativamente da construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e democrática.

Autor: Hanna Beth

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