Transformação digital: como os tokens de recompensa estão mudando mercados? 

Milton de Oliveira Lyra Filho
Hanna Beth By Hanna Beth
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Segundo destaca o empresário Milton de Oliveira Lyra Filho, os tokens de recompensa evoluíram de programas de fidelidade tradicionais para plataformas digitais baseadas em blockchain, inicialmente utilizados para incentivar a lealdade dos consumidores com pontos trocáveis. Atualmente, esses tokens têm aplicações em mercados emergentes, como finanças descentralizadas (DeFi), jogos e iniciativas de sustentabilidade. 

Veja a evolução dos tokens de recompensa, suas origens nos programas de fidelidade, e as  suas aplicações atuais em setores como finanças descentralizadas (DeFi), jogos e sustentabilidade

Saiba mais a seguir!

Recompensas ao redor do mundo: a evolução dos pontos de fidelidade

Os primeiros programas de recompensa surgiram no início do século XX, com empresas oferecendo pontos ou cupons para clientes que faziam compras frequentes. Esses programas tinham o objetivo de incentivar a repetição de compras, criando uma fidelidade à marca ou ao estabelecimento. Exemplos conhecidos incluem programas de milhagem de companhias aéreas e sistemas de pontos de cartão de crédito. Embora eficazes, esses modelos eram limitados, pois os pontos ou cupons só podiam ser usados dentro de uma rede restrita.

Com o tempo, esses programas evoluíram e passaram a utilizar meios digitais. Os cartões de crédito, por exemplo, tornaram-se a principal ferramenta para acumular e trocar pontos de recompensa. No entanto, como elucida Milton de Oliveira Lyra Filho, mesmo com a digitalização, esses sistemas permaneciam fechados, restritos a um pequeno grupo de parceiros ou serviços.

Transformando recompensas: como o blockchain está redefinindo o valor dos tokens?

A tecnologia blockchain foi um divisor de águas na evolução dos tokens de recompensa. Com ela, os tokens puderam se expandir para além dos ecossistemas fechados de empresas específicas, permitindo maior interoperabilidade entre plataformas. Isso significa que os tokens não só podem ser trocados por produtos e serviços em diferentes lugares, mas também têm valor monetário real, podendo ser negociados em exchanges ou usados como forma de pagamento.

Outra transformação trazida pelo blockchain foi o conceito de “utility tokens”. Como pontua o especialista Milton de Oliveira Lyra Filho, esses tokens oferecem acesso a serviços e funcionalidades dentro de um ecossistema, e não apenas servem como recompensas. Em plataformas de finanças descentralizadas (DeFi), por exemplo, tokens são usados para incentivar a participação dos usuários, oferecendo-lhes participação em decisões ou vantagens exclusivas. Isso adiciona um valor prático aos tokens, além de seu valor financeiro.

Energizando o futuro: tokens de recompensa que incentivam a sustentabilidade

Com o avanço das tecnologias digitais, os tokens de recompensa têm sido amplamente utilizados em mercados emergentes. Um exemplo é o setor de jogos, onde os jogadores recebem tokens como recompensa por suas atividades, podendo trocá-los por bens virtuais ou até mesmo vendê-los no mercado secundário. Isso gera um ecossistema econômico dentro dos próprios jogos, incentivando o engajamento contínuo dos jogadores e a criação de comunidades.

Outro mercado em crescimento para os tokens de recompensa é o setor de sustentabilidade. Empresas estão criando programas onde os consumidores são recompensados por comportamentos ecológicos, como reciclagem ou uso eficiente de energia. Conforme o conhecedor do tema Milton de Oliveira Lyra Filho, esses tokens podem ser trocados por produtos sustentáveis ou até doados para projetos ambientais, criando um ciclo de incentivo positivo para ações responsáveis. 

Em suma, a evolução dos tokens de recompensa, de sistemas tradicionais de pontos para tokens baseados em blockchain, demonstra como a tecnologia pode transformar a dinâmica de mercado e o comportamento dos consumidores. Com maior flexibilidade, segurança e valor econômico real, esses tokens se expandiram para novos setores, como jogos, sustentabilidade e finanças descentralizadas.

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